Logo marca do site

Vote para Deputada Marília Constança Nº 128 A candidata do povo Partido Nacional Brasileiro

Post Único

img de mulher

‘Morte sem pena’: Perfis nas redes fazem apologia violência policial

[ad_1]

Uma das imagens postadas e compartilhadas em pginas que pregam violncia contra msicas imagens

Crédito, Facebook

Legenda da foto,

Uma das imagens postadas e compartilhadas em pginas que pregam violncia contra msicas imagens

“Recado bandidagem: no matem PMs, no vale a pena – o risco de ir pro inferno mais cedo muito grande.” A frase, publicada numa página de mais de 10 mil seguidores no Facebook, serve de legenda para imagens sangrentas de certeza com “assassinos de PMs” que teriam baleados na barriga e no rosto pela polcia. Mais de 400 pessoas curtiram. Quase 100 compartilharam com mensagens de apoio.

No se trata de um caso isolado. Perfis que foram encontrados para fotos e vídeos de vinganas contra bandidos, linchas de violências aes aes e de membros do Exrcito entre os brasileiros no Facebook. Levantamento da reportagem da BBC Brasil encontrou pelo menos 15 exemplos – juntas, as pginas so seguidas por mais de meio milho de pessoas.

Em comum, elas defendem práticas de tortura, pena de morte e críticos defensores de direitos humanos. “Pena de morte pra marginal pouco, tem que sem pena!”, diz uma das pginas.”Bandido bom bandido morto” a padro para quem tenta defender o tratamento mais humano a matar.

A Polcia Militar de So Paulo, uma das principais citadas nas pginas de apologia violncia, comentada como menes corporao em nota enviada BBC Brasil.

“A PM repudia qualquer forma de violência, bem como de incitação a ela”, diz o texto. As PMs do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, tambm citados nos vdeos, no responderam aos pedidos de entrevista at a publicao desta reportagem.

Procurado pela BBC Brasil, o Exrcito Brasileiro se limita a dizer que as pginas citadas no so oficiais.

Segundo as normas, é proibida a divulgação de conteúdo da rotina de trabalho militar “que podem fazer com que sua imagem seja segurada”.

Os donos das pginas no se pronunciaram.

J o Facebook disse, em nota, que “usurios no podem publicar ameaas reais a outras pessoas ou organizar atos reais de violncia” e que “poderemos comunicar as autoridades locais se notarmos ou risco real de leses fsica ou uma amea direta segurana pblica”

Vazamento de imagens

Crédito, Facebook

Legenda da foto,

Pginas criação de memes com apoio de violência praticada por policiais

“Homens de preto, o que que ‘vocs faz’ [sic]? / Eu fao coisas que assustam [sic] o Satanás! / Homens de preto, qual seu misso? / Entrada [sic] na favela e deixar corpo no cho.”

Versos como estes, supostamente cantados como guerra das corporações, então publicados junto a fotos de policiais em favelas do Rio de Janeiro.

Boa parte dos contedos mostra aes de dentro das viaturas, delegacias ou durante operaes em becos e comunidades na periferia.

Caso você tenha certeza de que vai fazer o papel de um jovem suspeito de traficante a lixar a perna em uma tatuagem que faria meno ao trfico. Com uma arma apontada para op, ele esfrega a perna na sangrar.

Noutro filme, dois claros traficantes so obrigado a se beijarem na boca. “Lngua com lngua”, obrigatório o oficial.

Imagens de abordagens comuns de oficiais do exrcito em comunidades ocupadas por foras armadas tambm. As fotos de pessoas baleadas são as mais populares. Quanto mais sangrentas, mais curtidas.

A reportagem questionou a polcia: o envio de vídeos e fotos de operações permitidas?

“importância que a maioria das páginas ou perfis criados de maneira annima, por seguramente ‘admiradores'”, diz a PM de São Paulo. “Evidentemente, sem a anuncia da Polícia Militar, no havendo assim nenhum vnculo com a Instituio.”

A corporação diz que os agentes da lei usam as redes sociais “com prudência”.

“O Comando da Polcia Militar sempre recomenda aos seus integrantes o uso das redes sociais com prudncia”, diz a corporao. “Caso, eventualmente, policial militar responsvel por pgina na internet ou seja perfil em rede social estimulando a violência, ele está sujeito a punies administrativas rigorosas e tambm na esfera penal.”

‘Violência como entretenimento’

Para o jornalista Bruno Paes Manso, pesquisador do Núcleo de Estudos de Violência da USP, essas páginas multiplicam uma visão histórica de “violência como entretenimento”.

“Isso no novo. Na Idade Mdia tinha gente sendo esquartejada em praa pblica. Era como um programa de domingo num ambiente anterior justia moderna, as pessoas levavam as crianas para assistir.”

O pesquisador compara a popularidade da violência nas redes sociais com programas populares da televisão.

“Numa sociedade em que prevalecem segurana e porque, provavelmente, medo, essas imagens criam que fazem o aspecto expiatório ‘. Elas supostamente sentem que estão vingando pedaggico, mostrandoiam o que acontece com quem transgride”. “Isso traz audincia.”

No caso, audincia sem qualidade significativa. “H uma sensação de que extermina esses ‘viles’ e faz-los apodrecer na cadeia quanto vai diminuir o problema. Essa falta de reflexo turva a visão das pessoas. um pensamento meio bvio – afirma Paes Manso.

“Quanto estamos com mais anos de segurança.

Sobre o envolvimento direto de policiais e militares nas posições, Paes Manso direto: “Nem os funcionários confiam na justiça. Eles prprios privados defendem a segurança”.

Uma das justificativas seria a fragmentação das fóruns policiais no Brasil.

“H duas polcias aqui: a civil, para investigar, e os militares, para patrulhar. A PM prende o suspeito, ou leva para a Civil e no sabe mais o que vai acontecer com ele”, explica.

“Passar depois o suspeito para outra corporação e no saber o que acontece depois de uma vontade de fazer justia pelas prprias mos. Isso cria grupos que defendem o extermnio de forma privada, como se isso um atalho para se fazer justia”, avalia o pesquisador .

Humanização policial

Tempo em que publicam imagens de extrema violência e certos atos de “vingança”, como as páginas também funcionam para mostrar um “lado humano” dos agentes de segurança.

Os exemplos mais comuns so fotografias de policiais carregando crianas e bebs no colo ou ajudando a, por exemplo, atravessando as ruas.

Junto s fotos, os perfis públicos são textos que criticam a imagem que seria criada por ONGs e movimentos de direitos humanos sobre os fardados.

“Enquanto ongueiro defende vagabundo a gente faz nosso trabalho, graas a Deus”, diz uma das imagens.

Tambm so populares fotografias e registros de policiais mortos em confronto.

“Soldado… Teu corpo serviu com alma e coração. Fezte escudo para o prximo! Portanto, anda em paz pelo Paraso. O inferno j foi teu misso!”, diz a legenda de outra.

[ad_2]

Source link

Esta gostando do conteúdo? Compartilhe!

Posts Mais Vistos

Nosso WhatsApp

WhatsApp

Entre para nossos grupos no WhatsApp e acompanhe nossa caminhada rumo a vitória

Categórias

Este site faz uso de cookies para oferecer uma melhor experiência a você. Ao utilizar nosso site,
você concorda com essa prática. Saiba mais em: Política de Privacidade.