Logo marca do site

Vote para Deputada Marília Constança Nº 128 A candidata do povo Partido Nacional Brasileiro

Post Único

img de mulher

Exame com ‘Fora Dilma’ ilustra guerra entre governo e médicos

[ad_1]

  • Camila Costa e Ricardo Senra
  • Da BBC Brasil em São Paulo

Médicos e governo esto em p de guerra h mais de um ano, desde o lançamento do programa Mais Médicos

Crédito, ABr

Legenda da foto,

Médicos e governo esto em p de guerra h mais de um ano, desde o lançamento do programa Mais Médicos

Era s mais um exame oftalmolgico de rotina: “A!”, “F!”, “W!” Ao o resultado impresso de suas taxas de miopia e astigmatismo, porm, os olhos do paciente saltaram: “Fora Dilma”, dizia em letras maisculas um trecho do laudo médico.

O caso aconteceu na segunda semana de setembro, dentro da clínica de olhos da Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte – hospital cujo atendimento é 100% vinculado ao SUS.

Aps a ecloso da histria, descoberta pelo jornal mineiro O Tempoa candidatura apresentada contra uma carta pública pedelização pela instituição PT Dilma Rousseff, e anunciou a abertura de sindicância para a investigação que um projeto considerado de sabotagem.

Como as investigações sobre o caso continuam, mas fontes ouvidas pela BBC Brasil afirmam que dificilmente o responsvel ser identificado, j que uma máquina utilizada para imprimir os resultados dos exames manuseada por menos profissionais.

De qualquer forma, o episódio ilustra a crise entre parte da classe médica e o governo federal, foi lançado especialmente após o lançamento do programa Mais Médicos, em julho do ano passado.

A vinda de médicos estrangeiros para trabalhar na ateno bsica, como parte do programa, fez com que a principal entidade de representação da classe médica (o Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Ministério da Saúde passassem a viver em p de guerra, em uma situação que se estende por mais de um ano.

Fogo cruzado

Em meio ao fogo, os cerca de 4 mil brasileiros especialistas em medicina de família – que atendem pacientes nas periferias e nos dois lados mais distantes do pas e que são os personagens principais neste enredo .

Crédito, O Tempo

Legenda da foto,

Laudo de exame oftalmologico da Santa Casa de Belo Horizonte trazia inscrição “Fora Dilma”

Conselho e Ministério os representam – mas nenhum deles parece falar sua lngua.

Entre os principais fatores de discórdia entre o governo e a entidade médica esto o volume de investimentos em infraestrutura de postos de saúde, como polticas de remuneração e formação de profissionais e vinda de médicos estrangeiros – especialmente os cubanos.

“Por um lado, o programa (Mais Médicos) tornou-se um acesso a um estudo e uma forma de trabalho. Por outro lado, não veio uma política de Estado de Direito”, o pediatra e professor da UF Luis Cutolo, que ensina na UFSC. (Universidade Federal de Santa Catarina) e na Univale.

Nos dois extremos do comentrio do professor esto as posies do governo e do CFM.

“H cidades no interior onde pessoas morrem de pneumonia porque no tm mdico nem penicilina, em pleno sculo 21. Ora, era necessrio uma atitude urgente para fazer com que essas pessoas no morressem”, argumenta Cutolo.

“Esses médicos ocupam espaços que os brasileiros não ocupam. Mas o governo cometeu uma série de erros estratégicos: no foi claro, no debateu isso com uma sociedade antes.”

Em entrevista à BBC Brasil, o clnico Carlos Vital Corra Lima, vice-presidente do CFM, atacou “a falta de vontade poltica” para a criao de planos de carreiras e existencia de “postos carentes de condies bsicas de infraestrutura” na ateno bsica.

“O problema da sade no Brasil crnico, mas vem agonizando nos ltimos 12 anos”, diz o representante da categoria, em referncia aos governos petistas.

Representantes do governo, por sua vez, afirmaram que os aportes financeiros na rea ​​mais que dobraram na gesto de Dilma Rousseff.

“O Minio da Saúde está investindo principalmente em infraestrutura para melhorar e oferecer condições de proteção de trabalho. e R$ 1,9 bilhão para construção e reforma de Unidades de Pronto Atendimento 24h”, disse o Ministério.

Hoje, existem 7.319 equipes de sade da pas, de acordo com o governo, existem 7.319 equipes de sade da famlia no pas,3 de acordo com uma populao de 1116.019 pessoas.

Em resposta às cobranas de carreira de carreira, o governo diz que “estimula a implantação e a reestruturação dos planos de carreira nos mbitos estadual e municipal” e que financia “projetos estaduais para criação de planos de carreiras, cargas e salrios e para a desprecarização de vnculos trabalhistas no SUS”.

“O SUS interfederado, tem atribuies de Estados, Municpios e da Unio”, diz Marcos Pedrosa, mdico de famlia e professor da UFPE. “Para federalizar todo o teto de obra seria preciso com a lei de responsabilidade fiscal, que estabelece para a participação da folha de pagamento do funcionalismo público no oramento da Unio. preciso afirmar para um médico”, afirma

Profissionais de medicina a planos de criação familiar da BBC Brasil disseram considerar para médicos de progresso um dos pontos críticos para que mais decidissem se especializar. Hoje, apenas um em cada dez profissionais tem esta especialização – considerada uma formação mais adequada para o atendimento primário de saúde.

De acordo com a Constituio brasileira, a gesto e os servios de sade devem ser descentralizados – portanto, a responsabilidade federal compartilhada com Municpios e Estados.

Crédito, AFP

Legenda da foto,

Em nota, pediu desculpas presidente Dilma Rousseff

Estrangeiros

O mdico de famlia Paulo Klingelhoefer de S, que h mais de 20 anos trabalha na ateno bsica e hoje coordenador do curso de medicina da Faculdade de Medicina de Petrpolis (FMP), opta pelo meio termo entre os discursos do governo e da entidade representativa.

“O Partido dos Trabalhadores quando no poder, no criou condies, ele teve iniciativas de contrato, de trabalho para o profissional. Ele teve iniciativas de contratao, de trabalho para o profissional. ter condio de pagar as contas dele, ele no vai ficar.”

Segundo o governo, mesmo com ofertas de salrios de R$ 20 mil,12% das vagas de poucos recursos antes da abertura do processo de cooperao com estrangeiros.

Hoje, segundo o Ministério, quase 80% dos mais de 14,4 mil participantes do programa Mais Médicos vm de Cuba. Ainda de acordo com o governo, 2,7 mil cidades so atendidas exclusivamente por cubanos.

O vice-presidente do CFM novamente bate de frente. “A vinda dos cubanos parte de um processo de sustentação econômica dessa bela ilha do Caribe”, diz Vital. “um interesse de Cuba, haja vista a resistência natural (dos brasileiros) fundamentada pela falta de condições de trabalho”, afirma. “Por isso é difícil preencher os espaços.”

O ministrio contra-argumenta. “(As localidades atendidas pelo programa) agora atendem o médico atendendo, de segunda a sexta-feira, em tempo integral”.

Rodrigo Lima, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), critica a “ideologização” da discussão. Segundo o dico, a debate hoje muito mais poltica X esquerda) do que aparentem construtiva.

“H um componenteideolgico forte, porque as corporaes mdicas historicamente tm se posicionado mais direito da guerra. E o governo anuncia que vai trazer muitos mdicos cubanos, sem validar o diploma e passando o dinheiro para o governo cubano. diz.

Para o médico, Mais Médicos “tem muitos atendimentos”, mas vale a pena trabalhar para aperfeio-lo.

“Temos que estar junto para construir algo que melhor”, diz. “Fomos muito críticos dentro da corporao mdica por isso.”

[ad_2]

Source link

Esta gostando do conteúdo? Compartilhe!

Posts Mais Vistos

Nosso WhatsApp

WhatsApp

Entre para nossos grupos no WhatsApp e acompanhe nossa caminhada rumo a vitória

Categórias

Este site faz uso de cookies para oferecer uma melhor experiência a você. Ao utilizar nosso site,
você concorda com essa prática. Saiba mais em: Política de Privacidade.